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SOBRE A FUNDAÇÃO TXAI

A Fundação Txai foi fundada em setembro de 1995 por membros da Aliança dos Povos da Floresta, incluindo o sertanista e ashokiano Antônio Macêdo, o seringueiro Antonio de Paula, Damião Gonçalves (na época presidente da Associação de Seringueiros e Agricultores de Cruzeiro do Valle), Biraci Brasil Yawanawá, Marinilza Puyanawa, Francisca Monteira e Lorival Monteiro (ambos da Associação de Seringueiros da Reserva Extrativista Riozinho da Liberdade). Embora tenhamos ficado inativos burocraticamente por alguns anos, nossos membros e novos apoiadores nunca cessaram suas atividades. A partir de 2018, voltamos oficialmente à ativa.

Contato

Nossa História

Na Floresta Amazônica Acreana

 

Para compreendermos melhor essa história, é fundamental conhecer a trajetória de Antônio Luiz Batista de Macêdo, um guerreiro do povo brasileiro. A história que contamos aqui é, na verdade, uma compilação de várias histórias. São histórias de homens e mulheres, indígenas e não indígenas, que uniram suas mãos na defesa dos direitos dos povos da floresta.

Txai Macêdo: Um Líder Inspirador

Txai Macêdo, como é conhecido, é o fundador da Fundação Txai. Sua jornada de luta ao lado dos povos da floresta começou há 48 anos, quando ele se tornou sertanista, indigenista e ambientalista. Ele cresceu vivendo em estreito contato com indígenas, seringueiros e ribeirinhos do Acre.

Txai Macêdo deu os primeiros passos em sua luta na década de 70, quando acompanhou de perto os processos de identificação e demarcação de terras indígenas. De 1989 a 1995, período que se seguiu ao assassinato de Chico Mendes, ele desempenhou um papel crucial como Coordenador Nacional e Internacional da Aliança dos Povos da Floresta do Vale do Juruá, na região amazônica acreana. Além disso, coordenou as atividades do Conselho Nacional dos Seringueiros na mesma região.

A Aliança e o Nascimento da Fundação Txai

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A Aliança dos Povos da Floresta: Uma União Histórica

A Aliança dos Povos da Floresta foi formada por líderes de dezenas de Terras Indígenas, associações de seringueiros, pequenos agricultores e delegados sindicais da região. Ela surgiu em um momento histórico crucial durante o encontro mundial Rio-92. Este movimento raro uniu povos indígenas e comunidades tradicionais, como seringueiros e castanheiros, na busca pela liberdade, pela retomada da identidade indígena, por justiça social e pela liberdade de todos os habitantes das florestas e demais regiões brasileiras. Eles lutaram contra um modelo de desenvolvimento imposto de cima para baixo.

O Nascimento da Fundação Txai

Durante essa luta, Txai Macêdo e seus companheiros sentiram a necessidade de ter uma organização dedicada ao movimento. Assim, em 26 de setembro de 1995, criaram a Fundação Txai e elegeram Txai Macêdo como presidente.

A Nova Era da Fundação

Uma Nova Era para a Fundação Txai

Em 2017, Txai Macêdo reviveu parte da luta que havia iniciado na década de 70. Ele retornou às terras dos Huni Kuin, Ashaninka, Kuntanawa e às Reservas Extrativistas do Alto Juruá e Alto Tarauacá, locais onde desempenhou um papel fundamental na criação dessas áreas.

 

Unindo Forças para um Futuro Sustentável

 

Antigos membros da Aliança se reuniram com Txai Macêdo e expressaram a necessidade de fortalecer a Fundação Txai e a Aliança dos Povos da Floresta. Eles reconheceram a importância de preparar novos líderes e guerreiros para a causa. Assim, Txai Macêdo uniu pessoas de todos os cantos do planeta Terra em sua jornada. Seu objetivo é dar continuidade à luta dos povos da floresta, expandindo o alcance das comunidades tradicionais do Brasil para o mundo, com a Fundação Txai como instrumento dessa luta.

Um Renascimento com Determinação e Esperança

"A Fundação Txai ressurge com determinação e esperança para fortalecer a Aliança dos Povos da Floresta e suas diversas alianças construídas ao longo de anos de luta", afirma o fundador, Txai Macêdo.

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